segunda-feira, 15 de junho de 2015

Analfabetismo e suas causas



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Hoje em dia, um dos maiores índices de desenvolvimento de um país, é verificar suas taxas de analfabetismo. Apesar da taxa de adultos analfabetos ter diminuído, segundo dados do Pnad 2013, o Brasil ainda é o 8º país no ranking de analfabetismo. A taxa foi estimada em 8,7%, o que equivale a 13,2 milhões de analfabetos em todo o país.
 Porém, a questão da alfabetização precária não é um problema local. Esta crise atinge o mundo inteiro. Isso dá-se graças a má qualidade de educação e a falta de atrativos e treinamento adequado para os educadores.

  Enquanto no Brasil existe um investimento de R$ 5 mil anuais por aluno, em países ricos, o gasto é três vezes maior. O problema é que falta valorização da educação no país, falta valorização aos professores, que possuem um dos trabalhos mais dignos, mas não possuem reconhecimento nem da parte de alunos, nem dos governantes que não os remuneram de forma adequada. Sem estes profissionais, temos a explicação da posição de 8º lugar no ranking de analfabetismo mundial.

A questão do lixo (2)

  A ascensão social sempre foi uma questão um tanto perturbante. Como podemos ver em história, o fato de não haver mobilidade social, indicava que, desta forma, não poderia haver melhoria de vidas. Tal questão fora enfrentada e vivemos hoje em um país, que num geral, concede-nos ensejos de melhorias de vida.
  E com a melhoria de vida, possuímos então, um maior consumo. Alimentos, roupas, tecnologias, são todos exemplos de que, cada dia mais, a situação de vida está melhorando. Mas com o consumo, vem também o descarte.
  Uma média, de 2003 até 2012, segundo pesquisadores, constatou que os brasileiros, com sua melhoria de vida, passaram os 955g de produção de lixo diários, para 1,233 kg diários.

  E a questão não para por aí: além da produção total diária em 2013 de 209.208 toneladas, um aumento de 4,1% em relação à produção em 2012, esse lixo não é descartado corretamente.  A Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) destacou que, em 2013, 24 milhões de toneladas de lixo foram descartadas em locais errados. O que mostra que a lei da Política Nacional dos Resíduos Sólidos, que entrou em vigor em 2010, não é cumprida, já que a mesma visava o fim de lixões a céu aberto.

Aceitando tecnologia e aumentando a internet.

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Falar do Brasil nos dias de hoje é falar de um país emergente. Estando cada vez mais à luta no campo de investimentos, o país torna-se, a cada dia, alvo de novas tecnologias. Mas essas tecnologias, elas estão disponíveis para todos?
  Segundo pesquisas, o Brasil tem uma posição intermediária no quesito “acesso às novas tecnologias”. Tendo em vista a economia atual que o país enfrenta, pode-se até considerar uma boa notícia estar em um ramo intermediário, afinal, significa que  boa parte da população tem acesso às inovações diárias, seja comprando um smartphone ou lidando com  a modernização em seus trabalhos ou estudos. Inclusive, destaca-se o fato de que estudantes estão tendo maior contato com o mundo tecnológico, graças a investimentos quanto ao acesso a computadorização.
   Mas e a internet? De acordo com dados, de pesquisas realizadas no ano anterior, o Brasil encontra-se em 4º lugar no ranking mundial de acesso à internet, tendo 107,7 milhões de internautas no país. Esse crescimento dá-se graças ao mercado, que disponibiliza dispositivos móveis em baixo preço e maior acesso à conexões via banda larga.

Esportes na educação 2

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Cada vez mais os esportes vem revolucionando as escolas do país. A preocupação no ensino vem crescendo e uma maneira de incentivo aos nossos alunos é buscar o desenvolvimento nos esportes. Por isso, a importância do esporte na educação.
A prática esportiva como instrumento educacional visa o desenvolvimento integral das crianças, jovens e adolescentes, capacita o sujeito a lidar com suas necessidades, desejos e expectativas, bem como, com as necessidades, expectativas e desejos dos outros, de forma que o mesmo possa desenvolver as competências técnicas, sociais e comunicativas, essenciais para o seu processo de desenvolvimento individual e social.
O esporte, como instrumento pedagógico, precisa se integrar às finalidades gerais da educação, de desenvolvimento das individualidades, de formação para a cidadania e de orientação para a prática social. O campo pedagógico do Esporte é um campo aberto para a exploração de novos sentidos/significados, ou seja, permite que sejam explorados pela ação dos educandos envolvidos nas diferentes situações.
Além de ampliar o campo experimental do indivíduo, cria obrigações, estimula a personalidade intelectual e física e oferece chances reais de integração social.
Em meio a estas descobertas do esporte o que vem revolucionando hoje em dia as escolas é o chamado Esporte Radical. A adrenalina, emoção e o prazer de se exercitar nesta aventura faz com que o aluno alcance diferentes maneiras de aprender um movimento e de se integrar ao meio social.
Ensinar a prática de esportes radicais é preparar o aluno para executar determinadas habilidades por meio da descoberta do prazer de se exercitar. Tudo isso envolvendo segurança, bons profissionais e educadores sempre por perto.

Para a criança ou adolescente estar em contato com a adrenalina, natureza e aventura é o modo de desenvolver outras habilidades e nesta hora que é mostrado o potencial de cada um.
Através destas aulas é possível adequar as disciplinas dadas em sala de aula, mostrando e fazendo com que a criança se desenvolva melhor.

Esporte na educação

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.. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.” 
(Paulo Freire)

            A prática do Esporte é de extrema importância para a inclusão social, mas como alguém pode ser incluído socialmente praticando esporte e sem uma educação de qualidade ?
            A simples escolha do tema educação e esporte nos possibilitariam dissertar inúmeras teses. Isto porque a educação e o esporte são temas amplos que abrangem diferentes campos do conhecimento. Infelizmente, vivemos hoje em uma sociedade praticamente vazia de valores éticos e morais, de conceitos e de tradições. Sendo assim, o grande ídolo, não é mais um escritor, professor, cientista, etc.; mas sim, um jogador de futebol, um vencedor do Big Brother, uma modelo de passarela ...
            O mundo globalizado tem levado as pessoas a uma competição cada vez mais acirrada, e em alguns casos, criando mitos, "talentos" e atletas palestrantes. Em contrapartida, também gerou sentimentos de ansiedade, descontrole, insegurança e a crescente violência urbana, em que valores socioculturais e filosóficos não se fazem presentes no universo de aprendizagem do ser humano.
          Por causa dos problemas e do ambiente em que vivem, as crianças e adolescentes que vivem em situação de carência apresentam freqüentes problemas de aprendizado e relacionamento nas escolas públicas que freqüentam. As conseqüências são a repetência e os processos de disciplina a que essas crianças são freqüentemente submetidas. Elas vivem em situação difícil, e não é incomum que acabem se relacionando com traficantes e viciados em drogas, passando até a usá-las, mais tarde. O esporte, aliado à educação, evita os jovens de serem aliciados por bandidos, proporcionando a eles um futuro diferente do de tantos outros que já se foram.
           Os estudos nas mais diferentes modalidades apontam para os benefícios da iniciação esportiva, bem como para os riscos, se afastada de uma base pedagógica.  A ONU observou que o esporte, mesmo que tenha como princípio o desenvolvimento físico e da saúde, serve também para a aquisição de valores necessários para coesão social e mundial. Esporte vai muito além das disputas dentro dos estádios e ginásios. Cada vez mais cresce a sua importância como ferramenta de inclusão social.
           As atividades físicas e desportivas têm especial importância para as crianças oferecendo assim uma ampla gama de ações destinadas a preencher construtivamente o tempo livre de crianças e jovens, contribuindo para sua formação e afastando-os das ruas. Desenvolver o cidadão através de práticas esportivas é um método que vem dando certo em todo o país. Afinal, não é de hoje que se escuta falar de crianças e adolescentes que mudam suas vidas e tornam-se verdadeiramente cidadãos de “bem”, após participar de projetos sociais.
              As experiências com projetos sociais ligados ao Esporte mostram que a atividade física, em especial no que diz respeito aos mais jovens, tem um fator motivador extremamente positivo. Os efeitos são sentidos no dia-a-dia, com crianças e adolescentes mais concentradas nas aulas, disciplinadas e, principalmente, fora das ruas.
           O esporte aliado a educação é uma poderosa arma na área da proteção social e resgate de crianças e jovens em situação de risco, pois este se manterá ocupado com atividades prazerosas e não estará ocioso nas ruas ocupando o seu tempo aprendendo o que não deve. Ao negar a alguém o acesso a uma educação de qualidade, se comete uma agressão contra a cidadania, e inegavelmente o esporte e a cultura devem ser favorecidos pois facilitam o processo educativo.
        Entendo que o esporte, como instrumento pedagógico, precisa se integrar às finalidades gerais da educação, de desenvolvimento das individualidades, de formação para a cidadania e de orientação para a prática social. A educação através da escrita, da leitura, da sala de aula, da arte, etc. tem essa capacidade de formar aquele que participa da vida política, econômica e social de sua comunidade e, conseqüentemente, de seu país. É neste ponto que entendemos o papel decisivo do esporte, juntamente com a educação, na busca por princípios e valores sociais, morais e éticos.
           O reconhecimento do esporte como canal de socialização positiva ou inclusão social, é revelado pelo crescente número de projetos esportivos destinados aos jovens das classes populares, financiados ou não por instituições governamentais e privadas. Entretanto é não se pode implementar o esporte apenas como habilidade física ou recreativa. Ele deve ser acrescido à função educacional, incluindo elementos sociais, culturais, comunitários e afetivos.
            Ao aliar Esporte e Educação de qualidade é possível permitir crianças e jovens se sintam participantes da sociedade, além de possibilitar que eles desenvolvam habilidades de concentração e coordenação motora, fundamentais para o desenvolvimento físico, psicológico e para o processo educacional.
         Cabe ao poder público investir e comprometer-se seriamente com estas áreas e ao mesmo tempo otimizar a interface existente entre esporte e educação como elementos básicos para a melhoria da qualidade de vida da sociedade como um todo.

“Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens”
(Pitágoras.)




Maioria dos docentes do ensino médio não tem formação na área em que atua

maioria dos professores do ensino médio no Brasil (51,7%) não tem licenciatura na disciplina em que dá aulas. Outros 22,1% dos docentes que estão nas salas do ensino médio não têm qualquer licenciatura. Os dados do Censo Escolar 2013 foram compilados pela ONG Todos Pela Educação. 
Nordeste é a região em que faltam mais professores licenciados nas áreas específicas das disciplinas - 66% não são formados na área em que atuam. No Centro-Oeste, o índice é de 60,5%. Na região Norte, o percentual é de 55%. As regiões Sul (41,9%) e Sudeste (42%) são as com as menores carências de professor.

A disciplina com maior deficiência é artes em que apenas 14,9% dos professores são licenciados. Língua portuguesa é a disciplina com mais professores dentro da sala de aula que se formaram na área (73,2%). Em física, 80,8% dos docentes não são formados na área; na disciplina de química, o índice é de 66,3%. 
Entre os que não têm licenciatura na disciplina em que dá aulas entram professores que não são especialistas na área --como o professor de física que dá aulas de química ou o formado em ciências sociais que dá aulas de geografia. Esses casos são permitidos pelo MEC (Ministério da Educação).
Há ainda o problema dos profissionais formados em outras áreas que estão nas salas de aula, como o administrador que dá aulas de língua portuguesa no ensino médio. Isso é comum entre professores temporários.
Ensino fundamental 
Nos anos finais do ensino fundamental, 21,5% não tem qualquer formação no ensino superior e 35,4% dos professores não cursaram licenciatura. 
Há também 67,2% dos docentes não são habilitados nas disciplinas que lecionam. Mais uma vez é o Nordeste a região com maior deficiência (82,4%). No Norte, 81,9% dos professores dos anos finais do ensino fundamental não são formados nas áreas que atuam. No Centro-Oeste, o índice é de 64,3%. 
Nessa etapa de ensino, apenas 28,1% dos professores de geografia são formados na área. Em história, o índice é de 31,6%, e em ciências, o percentual é de apenas 34,2%.




Deficiência na formação
Em março, uma auditoria do Tribunal de Contas da União, feita em parceria com tribunais de Contas dos Estados, já tinha indicado a carência de 32 mil professores com formação específica nas 12 disciplinas obrigatórias do nível médio. 
Com salários baixos, um dos problemas é que a docência não atrai os jovens no ensino superior. Neste ano, o piso nacional do professor foi fixado em R$ 1.697,39, para uma jornada de 40 horas. 
Mesmo entre os que decidiram seguir carreira na sala de aula, a evasão da educação básica é cada vez maior. Insatisfação no trabalho e desprestígio profissional são alguns dos motivos apontados por quem prefere abandonar a sala de aula.
Em outubro do ano passado, uma pesquisa internacional mostrou que, entre 21 países, o Brasil fica em penúltimo lugar em relação ao respeito e à valorização dos seus professores.
A formação e a valorização do professor é uma das metas do PNE (Plano Nacional de Educação), que está em discussão na Câmara dos Deputados e deve ser votado no dia 22 de abril


EDUCAÇÃO NO BRASIL

Espera-se que a educação no Brasil resolva, sozinha, os problemas sociais do país. No entanto, é preciso primeiro melhorar a formação dos docentes, visto que o desenvolvimento dos professores implica no desenvolvimento dos alunos e da escola.
Ao propor uma reflexão sobre a educação brasileira, vale lembrar que só em meados do século XX o processo de expansão da escolarização básica no país começou, e que o seu crescimento, em termos de rede pública de ensino, se deu no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980.
Com isso posto, podemos nos voltar aos dados nacionais:
O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela Educação). Professores recebem menos que o piso salarial (et. al., na mídia).
Frente aos dados, muitos podem se tornar críticos e até se indagar com questões a respeito dos avanços, concluindo que “se a sociedade muda, a escola só poderia evoluir com ela!”. Talvez o bom senso sugerisse pensarmos dessa forma. Entretanto, podemos notar que a evolução da sociedade, de certo modo, faz com que a escola se adapte para uma vida moderna, mas de maneira defensiva, tardia, sem garantir a elevação do nível da educação.
Logo, agora não mais pelo bom senso e sim pelo costume, a “culpa” tenderia a cair sobre o profissional docente. Dessa forma, os professores se tornam alvos ou ficam no fogo cruzado de muitas esperanças sociais e políticas em crise nos dias atuais. As críticas externas ao sistema educacional cobram dos professores cada vez mais trabalho, como se a educação, sozinha, tivesse que resolver todos os problemas sociais.
Já sabemos que não basta, como se pensou nos anos 1950 e 1960, dotar professores de livros e novos materiais pedagógicos. O fato é que a qualidade da educação está fortemente aliada à qualidade da formação dos professores. Outro fato é que o que o professor pensa sobre o ensino determina o que o professor faz quando ensina.
O desenvolvimento dos professores é uma precondição para o desenvolvimento da escola e, em geral, a experiência demonstra que os docentes são maus executores das ideias dos outros. Nenhuma reforma, inovação ou transformação – como queira chamar – perdura sem o docente.
É preciso abandonar a crença de que as atitudes dos professores só se modificam na medida em que os docentes percebem resultados positivos na aprendizagem dos alunos. Para uma mudança efetiva de crença e de atitude, caberia considerar os professores como sujeitos. Sujeitos que, em atividade profissional, são levados a se envolver em situações formais de aprendizagem.
Mudanças profundas só acontecerão quando a formação dos professores deixar de ser um processo de atualização, feita de cima para baixo, e se converter em um verdadeiro processo de aprendizagem, como um ganho individual e coletivo, e não como uma agressão.
Certamente, os professores não podem ser tomados como atores únicos nesse cenário. Podemos concordar que tal situação também é resultado de pouco engajamento e pressão por parte da população como um todo, que contribui à lentidão. Ainda sem citar o corporativismo das instâncias responsáveis pela gestão – não só do sistema de ensino, mas também das unidades escolares – e também os muitos de nossos contemporâneos que pensam, sem ousar dizer em voz alta, “que se todos fossem instruídos, quem varreria as ruas?”; ou que não veem problema “em dispensar a todos das formações de alto nível, quando os empregos disponíveis não as exigem”.
Enquanto isso, nós continuamos longe de atingir a meta de alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade e carregando o fardo de um baixo desempenho no IDEB. Com o índice de aprovação na média de 0 a 10, os estudantes brasileiros tiveram a pontuação de 4,6 em 2009. A meta do país é de chegar a 6 em 2022.