O Brasil possui cerca de 12% de toda a quantidade
de água doce do mundo distribuída em rios e tem em suas terras o
maior rio em termos de extensão e volume do planeta, que é o Rio
Amazonas. Ainda assim, milhões de brasileiros sofrem com a escassez de
água. Fenômenos como a urbanização em massa, desperdício de água e crescimento
da demanda fazem com que a água, antes um bem de fácil acesso e disponível
para todos, venha se tornando gradativamente uma mercadoria.
O aquecimento global e o desperdício hídrico estão sendo
motivos de alarde ao redor do mundo.
Em termos mundiais, a quantidade de água doce presente é
suficiente para atender de 6 a 7 vezes o mínimo anual que cada habitante
do mundo precisa. Mesmo parecendo uma quantidade abundante,
esse recurso representa apenas 0,3% do total de água no Planeta. O restante dos
2,5% de água doce está nos lençóis freáticos e aquíferos, nas calotas polares,
geleiras, neve permanente e outros reservatórios, como pântanos.
No Brasil, parte da água já perdeu a característica de recurso
natural renovável devido aos processos de urbanização, industrialização e
produção agrícola que são pouco estruturados em termos de preservação ambiental
e da água. Além da redução na quantidade de água potável e na degradação
do ambiente – resultando em mais escassez – a distribuição de água é
desigual. Enquanto algumas cidades a possuem em abundancia ao ponto de
desperdiçarem, outras sofrem meses a fio sem acesso à água potável sequer para
consumo próprio. Em pesquisa realizada pela especialista em água e
saneamento do Banco Mundial, Maria Catalina Ramirez,cerca de 36
milhões de pessoas na América Latina não têm acesso à água
potável .
É importante haver uma conscientização mundial sobre este tema,
a fim de evitar o desperdício deste bem e preservar nossos recursos. A
poluição tem se tornado, junto com a escassez, fator alarmante. A
quantidade de água potável já está em crescente redução e junto a isso
soma-se a enorme quantidade de lixo tóxico, descarte de materiais
hospitalares e restos de comida nos rios e lagos ao redor do planeta. Além
disso, é preciso proporcionar formas de distribuição igualitária da água
de modo que todos possam ter acesso ao recurso com qualidade.
A Organização das Nações Unidas (ONU) definiu 2013
como o Ano Internacional de Cooperação pela Água, lançado oficialmente em uma
cerimônia que aconteceu dia 11 de fevereiro daquele ano. Para John Ashe,
presidente da Assembléia Geral das Nações Unidas,“as crises de água,
saneamento e de energia são os principais desafios globais de desenvolvimento,
já que atualmente 783 milhões de pessoas vivem sem água potável, 2,5 bilhões
não têm saneamento adequado e 1,4 bilhão não têm acesso a eletricidade”. Além
disso, de acordo com dados da ONU, todos os anos 3,5 milhões de pessoas
morrem no mundo por problemas relacionados ao fornecimento inadequado da água,
à falta de saneamento e à ausência de políticas de higiene. http://caritas.org.br/40-milhoes-de-brasileiros-nao-tem-acesso-a-agua-tratada/25061
Infelizmente
nem todos os seres humanos não tem acesso a água limpa ou a condições de vida.
Mas essas condições
podem ser relacionadas, tanto a fatores econômicos quanto médicos, quanto
educacionais, que também se correlaciona entre si, a falta de saneamento básico
pode mostrar a face de um país com ou pouco investimento no setor e uma política
publica ruim ou um país despreparado para dar condições totalitárias para cada cidadão
nele de saneamento básico e água potável.
Este fator influencia
também na expectativa de vida media de um país, não tendo acesso a condições básicas
de higiene a população do país irá adoecer mais e provavelmente morrer mais
cedo (sabendo que normalmente o acesso a medicamentos é baixo em países com as
mesmas condições ao acesso a tratamento de esgoto etc).
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